domingo, 6 de dezembro de 2009
Percepção Cromática
Cores primárias:são mais facilmente decodificadas pelo cérebro, portanto agradam mais às crianças e ao público menos intelectualizado.
Cores vibrantes: provocam reações mais impulsivas e emocionais logo agradam mais a jovens e adolescentes.
Cores secundárias, terciárias e tonalidades:preferidas por adultos e pelo público mais intelectualizado, por promoverem arranjos cromáticos mais inusitados e sofisticados .
Cores neutras e escalas tonais:mais escolhidas pelos idosos por não proporcionarem contraste extremado e transmitirem a sensação de tranqüilidade.
Percepção é global e baseada em padrões e regras
∙ Princípios:
- Totalidade
- Isomorfismo (experiência consciente e atividade cerebral)
∙ Regras:
- Lei do fechamento
- Lei da Similaridade
- Lei da Proximidade
- Lei da Simetria
- Lei da Continuidade
A teoria Gestalt
Percepção Visual
Artes visuais- função e mensagem
Na teoria da comunicação, a mensagem é a manifestação física da informação produzida por uma fonte de informação e que se destina a alguém. Na prática, todo o texto escrito que se envia a alguém ilustra uma mensagem, concebida como uma um conjunto organizado de signos linguísticos.
O símbolo binário, ou seja dois, constitui-se como uma unidade de informação ~conhecida como bit, que é um acrónimo da expressão inglesa binary digit, ou seja, dígito binário, e traduz a menor unidade de informação que um computador pode usar. A linguagem humana é no total bem organizada e mais complexa do que a que é utilizada nos computadores na transferência de informação ordenada sob a forma de mensagem.
A teoria da comunicação ignora o significado intrínseco da mensagem, pois o que avalia nesse processo de transmissão é uma forma de comunicação e não um contéudo interpretável.
Elementos básicos da comunicação visual (ponto, linha, textura, plano, ritmo...)
Anatomia da mensagem visual
Expressamos e recebemos mensagens visuais em três níveis: o representacional – aquilo que vemos e identificamos com base no meio ambiente e na experiência; o abstracto – a qualidade cinestésica de um fato visual reduzido a seus componentes visuais básicos e elementares, enfatizando os meios mais directos, emocionais e mesmo primitivos da criação de mensagens; e o simbólico – o vasto universo de sistemas de símbolos codificados que o homem criou arbitrariamente e ao qual atribuiu significados.
Uma reflexão da mensagem visual pressupõe uma breve análise sobre a correspondência com as funções comunicativas originadas pelos elementos do esquema comunicacional – destinador (emissor), mensagem, contexto, contacto, código e destinatário (receptor). (Modelo de JAKOBSON – 1960).
Em FISKE (ibid, p. 55-57), a partir do modelo referido de JAKOBSON, essas funções são assim definidas:
Função referencial – estabelece a relação entre objecto e a mensagem
Função emotiva ou expressiva – descreve a relação da mensagem com o emissor. Tem por objectivo comunicar as emoções, as atitudes, o estatuto, a classe do emissor.
Introdução ao alfabeto visual
sábado, 5 de dezembro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O cinema expressionista alemão
O expressionismo alemão é uma cultura de crise, reflexo do profundo desalento espiritual gestado nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial. A face da morte, estampada nos rostos de milhões de jovens precocemente ceifados, despertou os sentimentos de terror, misticismo e magia, adormecidos nas mais recônditas paragens da alma alemã. A certeza positiva dos sonhos de glória do imperialismo germânico cedeu espaço à sombra da derrota, da humilhação e do desespero. O renascimento do horror foi, pois, o fermento ideal para o surgimento do espírito expressionista, fim de todas as ilusões de poder alimentadas pela lucidez delirante da Era Bismarckeana. Povoado de incertezas e sombras, surgia, inclemente, um novo mundo, e o movimento expressionista, apoteose do indistinto e do vago, se transformaria na estética perfeita para esta realidade atroz.
Como adverte a escritora alemã Lotte H. Eisner, a principal historiadora do cinema alemão, "não é uma tarefa fácil penetrar na fraseologia expressionista alemã". Joga-se com expressões vagas, forjam-se cadeias de palavras combinadas ao acaso, procura-se o significado "metafísico" das palavras, inventam-se alegorias místicas, desprovidas de lógica e sentido, que são virtualmente intraduzíveis. Esta linguagem, carregada de símbolos, insinuações e metáforas permanece propositalmente obscura, sendo de acesso sumamente difícil para as línguas e mentalidades latinas. Pode-se afirmar, portanto, que aqueles que não estão familiarizados com o idioma alemão, compreenderão melhor expressionismo através da música, das artes plásticas e do cinema. A tradução cinematográfica da alma e da estética do expressionismo germânico é o objetivo deste trabalho. Antes, todavia, é preciso examinar em que consiste a fenomenologia expressionista.
O expressionismo, declara o teórico alemão Kasimir Edschmid, reage contra o "estilhaçamento atômico" do impressionismo, que reflete as cintilações equívocas da natureza e seus matizes efêmeros; luta, ao mesmo tempo, contra o naturalismo e seu objetivo mesquinho: fotografar a natureza ou a vida cotidiana. A reprodução da realidade tal como ela existe é inútil e desnecessária, e talvez tenha se tornado impossível.
O expressionista já não vê, mas tem "visões". Ou seja, a realidade não é mais contemplada segundo os dados dos sentidos, mas o homem consegue tão somente projetar "visões" subjetivas e interiorizantes do Real. Segundo Edschmid, a cadeia de fatos já não mais existe, existindo tão somente a visão interior que provocam. É preciso aprofundar sua essência, discernir o que há além de sua forma acidental. É o artista que, trespassando-os, se apodera da forma real que há por trás deles, e permite o conhecimento de sua essência verdadeira. O artista expressionista procurar, em lugar de um efeito passageiro, o significado eterno dos fatos e objetos. Devemos - dizem os expressionistas -, nos desligar da natureza e tentar resgatar a "expressão mais expressiva de um objeto", pois somente assim sua aura visível pode ser atravessada.
A vida humana, destaca Edschmid, ultrapassa o indivíduo e participa da vida do universo. Nosso coração bate no mesmo ritmo do cosmos. Na dinâmica do expressionismo, o homem deixa de ser um elemento ligado a uma moral, a uma obrigação social, a uma família, a uma moral religiosa, a uma sociedade. A vida do expressionista escapa à lógica financeira do burguês e à força das causalidades. Livre de todo o mesquinho remorso burguês, não admitindo senão o livre jogo de sua sensibilidade, ele se abandona a seus impulsos. A imagem do mundo se reflete no expressionista em sua pureza primitiva, a realidade é subjetiva e existe apenas em nós. O expressionismo significa um subjetivismo levado a extremos, a afirmação de um Eu totalitário e absoluto, que forja o mundo a sua imagem e semelhança.
O Cinema Americano e as novas narrativas (Griffith e Porter)
David Llewelyn Wark Griffith, geralmente conhecido por D.W. Griffith , era um director estadunidense. É mais conhecido pelo seu controverso filme "O nascimento de uma nação".
Começou sua carreira como um próspero dramaturgo mas não conseguiu sucesso. Depois se tornou actor. Encontrando seu caminho no cinema, em pouco tempo dirigia um grande corpo de trabalho.
A sua nova empresa tornou-se um parceiro autónomo de produção na Triangle Pictures Corporation com os Keyston Studios e Thomas Ince. Através do David W. Griffith Corp, ele produziu "O nascimento de uma nação" (1915).
O Nascimento de Uma Nação foi extremamente popular mas expressava a visão racista da época. A parceria terminou em 1917, então Griffith foi para a ArtCraft, depois para a First nacional (1919-1920). Ao mesmo tempo fundou a United Artists, junto com Charles Chaplin, Mary Pickford e Douglas Fairbanks.
Na primeira viagem de Griffith para a California, ele e sua empresa descobriram uma pequena vila para filmar. Esse lugar era conhecido como Hollywood. Com isso, American Mutoscope and Biograph Company foi a primeira empresa a filmar em Hollywood: In Old California (1910).
Apesar da United Artists ter sobrevivido como empresa, a ligação de Griffith com ela foi curta, e apesar de alguns de seus filmes posteriores serem bons, ele nunca mais conseguiu sucesso comercial.
Griffith fez apenas dois filmes com som, Abrham Linclon (1930) e The Struggle (1931). Nenhum foi bem sucedido e ele nunca mais fez filmes. Embora não tenha tido grande sucesso Griffith foi considerado o pai da gramática cinematográfico.
Michael Porter
As cinco forças de Porter
O modelo das Cinco Forças de Porter foi concebido por Michael Porter em 1979 e destina-se à análise da competição entre empresas. Considera cinco factores, as "forças" competitivas, que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. Porter refere-se a essas forças como micro ambiente, em contraste com o termo mais geral macro ambiente. Utilizam dessas forças em uma empresa que afecta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova pesquisa (análise) para reavaliar o mercado.
Porter avalia que a estratégia competitiva de uma empresa deve aparecer a partir da abrangência das regras da concorrência que definem a atractividade de uma indústria.
As cinco forças são:
· - Rivalidade entre os concorrentes
· - Poder Negocial dos clientes
· - Poder Negocial dos fornecedores
· - Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes
· - Ameaça de produtos substitutos
Pathé e Gaumont, a industria cinematográfica
Edison e o princípio do cinema sonoro
Um dos inventos que tornaram possivel o advento do cinema sonoro foi uma das invenções de Landell de Moura: O telefone sem fio, (patente 775.337 - 22/11/1904 -U.S.Patent Office) que transformava as variações de freqüencia e amplitude do sinal de audio em variações de intensidade de luz na mesma cadência. Óbviamente que desde logo se pensou em registrar essas variações de intensidade de luz fotograficamente, para posterior reprodução.Como se pode verificar ao longo da história do registro de som em filme, muitos técnicos, engenheiros e cientistas estiveram envolvidos nisto e uma análise mais acurada demonstra a importância do invento de Landell de Moura.
Na projeção de um filme de 35 mm um dos maiores desafios é a exigência para fixar a imagem durante a fase de exposição e alcançar uma velocidade uniforme durante a leitura ótica dos sons gravados na trilha sonora, que é uma sucessão de variações no tom cinza até o negro, cuja frequência de variação segue fielmente o som gravado originalmente.
Na primeira figura acima vemos uma representação esquemática de um projetor sonoro de filmes.O filme move-se de um carretel para o outro, sendo a taxa de exposição dos quadros de 24 por segundo. Toda a parte mecânica da máquina deve prover meios para que a velocidade de leitura da trilha sonora seja uniforme. Há 18 frames entre a exposição do filme para a visada da luz de projeção e o lugar onde o som é lido. O Som está adiantado da imagem 1 segundo ou seja de 24 a 25 fotogramas. O film de 35 mm anda a 90 pés por minuto e o de 16 anda a 36 pés por minuto.
Vamos nos ater aqui como o som é gravado fotoeletricamente e como é reproduzido. Esta interessante aplicação tem a ver com a evolução dos inventos Photophone de Bell e o posterior melhoramente de Landell de Moura (1861/1928) com o Telefone Sem Fio e naturalmente como já dissemos com a contribuição de muitos outros cientistas, como veremos através da cronologia dos eventos. É a utilização da idéia de transmitir o som através da luz, cuja intensidade e freqüencia é passível de ser registrada fotográficamente.
O Cinema Fantástico de Mélies
Realizou:
A Danação de Fausto (1898),
O Homem de Quatro Cabeças (1898),
Cinderela (1899),
Viagem a Lua (1902),
Viagens de Guliver (1902),
A Coroação de Eduardo VII (1902) – realizado antes da coroação,
Mil e Uma Noites (1905),
Vinte Mil Léguas Submarinas (1907),
Os Delírios do Barão Münchausen (1911) ,
A Conquista do Pólo (1912).
Hoje Méliès é considerado um dos inventores do cinema e da linguagem ilusionista, mas era criticado pelos especialistas que diziam que suas tramas eram mera desculpa para o uso de efeitos especiais. Em 1915, Méliès fechou seu estúdio e desistindo do cinema, pois não existia mercado suficiente para sustentar seus filmes caros, teatrais e baseados em trucagens mirabolantes.
domingo, 18 de outubro de 2009
Cinema Documental
O documentário demarca-se da ficção por pretender de uma maneira própria oferecer um acesso ao nosso mundo. Mas, ao contrário de outros registos de não-ficção que fazem, por exemplo, um tratamento informativo ou promocional da realidade, o documentário tem como motivação fazer um tratamento criativo da realidade. Embora em alguns momentos da sua história o documentário tenha optado por determinados recursos cinematográficos (câmara ao ombro, não direcção de actores, etc.) em detrimento de outros, de modo a garantir a autenticidade do representado, nada impediu, nesses mesmos momentos, interessantes cruzamentos com os recursos da ficção.
Os irmãos Lumiére e a primeira projecção pública
Muybridge e o advento do início do Cinema {Caleidoscópio e Zootropio)
Fig.2- Zootrópio
Um caleidoscópio ou calidoscópio é um aparelho óptico formado por um pequeno tubo de cartão ou de metal, com pequenos fragmentos de vidro colorido, que, através do reflexo da luz exterior em pequenos espelhos inclinados, apresentam, a cada movimento, combinações variadas e agradáveis de efeito visual.
O nome "caleidoscópio" deriva das palavras gregas καλός (kalos), "belo, bonito", είδος (eidos), "imagem, figura", e σκοπέω (scopeο), "olhar (para), observar".
Foi um jogo muito popular na época e um dos avanços até a aparição do cinema criado na primeira metade do século XIX.
George Eastman e a democratização e industrialização da fotografia com a Kodak
Fig.1- George Eastman
Um rolo de filme tem a capacidade de 100 quadros circulares com um 2 1/4 de diâmetro. Terminado o rolo, o cliente manda a câmera inteira para a empresa Eastman, que revela o filme e faz as cópias, devolvendo o aparelho com um novo rolo de filme.
A simplicidade da câmera Kodak é responsável pela popularização da fotografia amadora. No ano seguinte, Eastman substitui o filme de papel por um de plástico transparente à base de nitrocelulose.
Não fosse por ele... como teria sido a história da fotografia? Ou melhor dizendo, por conta indireta dele, tenho muitas fotografias com girafas em minha coleção, todas tiradas "simplesmente" por pessoas comuns...
A invenção de Maddox da emulsão fotossensível gelatinosa (rolo)
O último capítulo relevante do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos processos fotográficos deu-se com um inglês, chamado George Eastman. Aborrecido com o lento e trabalhoso processo de preparar as chapas e usá-las imediatamente, Eastman leu um artigo sobre a emulsão gelatinosa e interessou-se por ela, a ponto de começar a fabricá- la em série. Mas, não dado por satisfeito, ainda achava complicado o processo de estocagem das chapas de vidro (além de pesadas, partiam-se com facilidade) e imaginou que poderia tornar a fotografia muito mais prática e eficiente se encontrasse uma maneira de simplificar o processo todo. Aliando a tecnologia da emulsão com brometo de prata (mais propícia para fazer negativos, e, consequentemente, cópias) com a rapidez de sensibilidade já existente na suspensão com gelatina e a transparência do vidro, Eastman substituiu esta última por uma base flexível, igualmente transparente, de nitrocelulose, e emulsionou o primeiro filme em rolo da história, podendo então enrolar o filme, poderia obter várias chapas num único rolo, e construiu uma pequena câmara para utilizar o filme em rolo, que ele chamou de \"Câmara KODAK“, lançada em 1888. Diz-se que o nome provem de uma onomatopeia, o barulho que a câmara fazia ao disparar o obturador. O sucesso do invento tornou todos os processos anteriores completamente obsoletos, relegados apenas a fotógrafos artesãos.
O instantâneo fotográfico de Archer
Mais tarde Fredrick Scott Archer, dá a conhecer seu invento que evolucionaria o mundo da fotografia, o Colódion Húmido que era bem mais rápido do que o Daguerreótipo, e com uma grande vantagem com respeito à exposição, esta era bem mais curta.
Desde sua morte em 1857, lhe reconheceram outros inventos fotográficos que ficaram sem patentear, ou que foram por outros em muitas ocasiões, o que explica em grande parte uma possível falta de recursos económicos que Archer tinha ao final de sua vida, para poder levar a cabo suas investigações e descobertas.
A Archer's somente será lembrado, como um "cavaleiro muito discreto, de saúde pobre, com uma esposa enferma e de olhar de anjo".
A evolução da técnica de registo {Daguerre e Talbot) em paralelo aos formatos de câmaras e metodologias de laboratório
Niépce e a primeira "heliografia" inalterável da história
Fig.1- Niépce
Ao contrário de seu colega, Niépce era arredo, de poucas falas, compenetrado na invenção de aparelhos técnicos e na ideia de produzir imagens por processos mecânicos através da acção da luz. O apego à produção de imagens começou com a litografia em 1813, curiosamente uma actividade ligada às artes, outra das áreas dominadas por Daguerre, talentoso pintor e desenhista de cenários.
O princípio óptico da "câmara escura" e da "lanterna mágica"
Da Arte Rupestre às sombras chinesas, as primeiras formas amplas de comunicação
Fig.1- Representação das vivências da caça, representaram o que caçaram para comer.
Pode-se chamar Arte rupestre, pintura rupestre ou gravura rupestre às mais antigas representações pictóricas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) gravadas em abrigos ou cavernas ( nas suas paredes e tectos rochosos) ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente datando épocas pré-históricas.
Prospecções arqueológicas realizadas na Europa, Ásia e África, entre outras, revelam em que meio surgiram entre os primitivos homens caçadores os primeiros artistas, que pintavam, esculpiam e gravavam, demonstrando que o desejo de expressão através das artes é inerente ao ser humano. A cor na pintura já era conhecida pelo Homem de Neandertal.
As sombras chinesas
A tradição oral faz saber que no século II a.C., o imperador chinês Wu-Ti apenas se sentiu consolado com a morte da esposa após contemplar a sua sombra projectada numa tela de linho. Era chamado o jogo das sombras chinesas, que foi difundido na Java e na Índia. Podemos dizer que é um dos precursores do cinema.Talvez os verdadeiros inventores desta manifestação artística tenham sido os homens primitivos, aqueles mesmos que moravam nas cavernas e utilizavam do fogo para fazer as sombras, ficavam entre a fogueira e a parede, e assim conseguiam reproduzir enormes figuras.